sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Duas Iguais.

A história.

Havia-há- sempre uma outra história, a coerência suspeita das recordações, os fragmentos desesperados dos factos e, afinal, da vida. Mas algo eu fiquei a saber desde então, a certeza perplexa e insofismável que sempre sucede os equívocos. Passei a reverenciar isto, a minha única certeza, e a repeti-la e a repeti-la para que nunca mais a força dos erros sucessivos se abatesse sobre mim. Eu aprendi: o Amor exige expressão. Ele não pode permanecer quieto, não pode permanecer calado, ser bom e modesto; não pode, jamais, ser visto sem ser ouvido. O Amor deve ecoar em bocas de prece, deve ser a nota mais alta, aquela que estilhaça o cristal e que derrama todos os líquidos.