terça-feira, 16 de junho de 2009

Só me afasto pra ter como desculpa o não 'estar perto de ti'.
Só te digo que te odeio pra não te dizer que te amo!
Só me importo contigo porque és parte de mim.
Só te quero ter longe pra não dar a parte fraca.
Fingo não gostar.
Fingo o desprezo.
Fingo a indeferença.
Fingo com olhares verdadeiros um olhar soslaio.
Um dia, tentas dar o teu lado intelectual, e mostrar os teus dotes, proferindo falas que nunca tiveste oportunidade de representar.
Tentas inverter os papeis dizendo que te faço falta dentro de ti.
Eu minto. Invento. Acabando por estar dentro de ti, tendo consciência que nunca de lá saí verdadeiramente.
Esgoto os limites. Sinto o cansaço. Perco. Dou um passo e está tudo bem, aquilo que pensava que era verdadeiro... não o era realmente... as linhas secundárias nunca se tocam com as principais,pelo menos conosco.
Acredito no nosso impossível...
-Aquele só nosso sabes?!
Ao que tu respondes:
-Sim...acho que sim... aquela coisa a que nós chamamos eterna ,certo?!
Respondes com perguntas, dando o teu ar irónico.
Sorriu. Um sorriso estúpido...aquele inevitável...
Acordas e dizes-me, baixinho ao ouvido, aquilo que eu quero ouvir. Conheces-me bem...tão bem, caramba!

sábado, 13 de junho de 2009

Tenho muita pena de ti. Imagino que seja difícil não poder contar com aqueles que te são mais próximos. É ridículo não confiares nas pessoas que supostamente te vêem como parte integrante de qualquer coisa. Mas é assim que tu queres e dúvido muito que não continues a fazê-lo...acredito que seja mais fácil acreditar nos 'novos' que te vão aparecendo pela frente e que mais tarde de dão um estalo e que te envergonham, que te humilham e que se estejam literalmente a cagar pra ti... mas como eu costumo dizer: "C'est la vie mon amie!"
Gostava de te chamar pelo nome,mas sei que não posso...é demasiadamente pesado, incoveniente e cruel...mas eu nem por isso deixo de GOSTAR de ti, se é que me faço entender.
É um gostar sadomasoquista mas paciência não gosto eu de me auto-flagelar?!
Continuo a pensar em nós 'não raras vezes'.